Falta de combustível em Gaza limita distribuição hídrica para a população pobre; escassez leva pessoas a beberem água contaminada e causa doenças
O relator especial da ONU sobre os direitos humanos à água potável e ao saneamento, Pedro Arrojo-Agudo, pediu a Israel que pare de usar água como “arma de guerra” em Gaza, enfatizando que a falta de combustível no território está impedindo o fornecimento de água limpa.
“Cada hora que passa com Israel impedindo o fornecimento de água potável na Faixa de Gaza, em flagrante violação do direito internacional, coloca os moradores de Gaza em risco de morrer de sede e doenças relacionadas à falta de água potável segura”, disse a autoridade da ONU.
Arrojo-Agudo ainda lembrou à Israel que “conscientemente impedir que os suprimentos necessários para água potável entrem na Faixa de Gaza viola a lei internacional humanitária e de direitos humanos.”
Segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), cerca de 70% das pessoas em Gaza agora estão bebendo água “salinizada e contaminada”.
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