A Live que Marília Mendonça fez no último fim de semana está dando o que falar, não pelas músicas. A cantora contou uma piada sem nenhuma graça durante a apresentação e recebeu uma enxurrada de críticas e acusações de agir de modo transfóbico.
Clique aqui para ver mais : https://transrespect.org/inc/uploads/2016/11/TvT-PS-Vol14-2016.pdf
Marília pediu desculpas por uma rede social, mas isso não está aliviando as críticas ao seu comportamento. Segundo relatório de organismo internacionais, o Brasil é o país que mais assassina Travestis e Transexuais no mundo e a piada que Marília Mendonça contou durante a Live, ajuda a estereotipar e tem potencial para incentivar o preconceito e a discriminação em relação a esse grupo, segundo ativistas.
pessoal, aceito que fui errada e que preciso melhorar. mil perdões. de todo o coração. aprenderei com meus erros. não me justificarei.
— marilinha linda (@MariliaMReal) August 10, 2020
Diversas pessoas influente se manisfestaram através das redes sobre o acontecido:
Piadas matam, principalmente quando essas piadas trabalham em conjunto com um sistema que já desumaniza e considera chacota a corporalidade trans.
— BryannaNasck (@BryannaNasck) August 10, 2020
Entender essas problemas faz com que revisamos nosso comportamento para parar com esse sistema transfobicos em que vivemos.
Tweets óbvios q todo mundo sabe (ou deveria):
— Felipe Neto 🇧🇷🏴 (@felipeneto) August 10, 2020
Mulher trans é mulher.
Pegar mulher trans não te faz gay.
Pegar mulher trans não é engraçado.
Achar isso engraçado é transfóbico.
Se vc não sabe disso em 2020, vc precisa sair da bolha hétero e conversar com mais gente.
Na live, você fala sobre uma boate LGBT com um tom cômico. Diz que um amigo seu ficou com "a mulher mais bonita da festa". Não é difícil perceber que você está sendo transfóbica. Não sei se você sabe, transfobia é uma violência direcionada contra pessoas trans e travestis.
— Ana Flor (@Tdetravesti) August 10, 2020
admiro muito o trabalho dela, principalmente por ser mulher em um meio tão machista e misógino. não tiro isso dela, mas não deixo de cobrar quando cutuca a nossa ferida.
— Rebecca Gaia (@rbcgaia) August 10, 2020
falas como essa doem, dói muito, muito mesmo. passou da hora de refletir sobre essas transfobias enraizadas.