O Brasil enfrenta uma queda nas taxas de cobertura vacinal contra a poliomielite desde 2016, não alcançando a meta ideal de 95% de imunização em crianças, estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano foi de apenas 84,6%.
A taxa de cobertura vacinal é calculada com base em dados epidemiológicos, transmissibilidade do vírus e eficácia das vacinas. Como o poliovírus é altamente transmissível, é necessário manter uma cobertura vacinal muito alta para impedir sua disseminação.
Embora o Brasil tenha erradicado o poliovírus selvagem desde 1989, o vírus ainda circula em outros países. Apesar da eliminação da doença no país, ela pode ser reintroduzida. É crucial que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e garantir a vacinação, pois a poliomielite causou paralisia e morte em crianças por décadas.
Todas as crianças abaixo de cinco anos devem ser imunizadas conforme o Calendário Nacional de Vacinação, que inclui três doses injetáveis (2, 4 e 6 meses de idade) e duas doses de reforço com a vacina oral bivalente. O Ministério da Saúde destaca que a imunização é fundamental para manter o Brasil livre da pólio, e as vacinas estão disponíveis durante todo o ano nas unidades de saúde. Vale lembrar que a vacina é segura e protege as crianças por toda a vida.