12 de maio: Dia Mundial de Conscientização sobre a Fibromialgia
Hoje, 12 de maio, é lembrado como o Dia Mundial de Conscientização sobre a Fibromialgia, uma data que visa alertar sobre os impactos dessa doença que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. A fibromialgia é caracterizada por dores musculares generalizadas e crônicas, que podem persistir por mais de três meses, sem apresentar sinais evidentes de inflamação nas áreas afetadas.
A doença, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, é relativamente comum, atingindo cerca de 2,5% da população mundial, com maior incidência em mulheres, especialmente entre 30 e 50 anos. A médica reumatologista Maria Luiza Negrisolli, referência nacional em reumatologia e natural de Campo Grande, falou sobre o impacto da fibromialgia na vida das pessoas. Ela explicou que, embora a doença não apareça em exames, ela afeta profundamente o sistema nervoso central, causando uma amplificação da dor que, em muitos casos, pode ser interpretada pelo cérebro como extremamente dolorosa, mesmo com estímulos normais.
Ainda sem cura, a fibromialgia pode ser gerida com uma combinação de tratamentos. De acordo com Maria Luiza Negrisolli, o tratamento não se limita a medicamentos, sendo fundamental um acompanhamento multidisciplinar que inclui mudança de estilo de vida, exercícios e suporte psicológico. A reumatologista ressaltou também que a doença pode coexistir com outras condições, e que nem toda dor no corpo é um sinal de fibromialgia. Por isso, um diagnóstico preciso e um olhar atento são essenciais.
Embora ainda não haja consenso sobre as causas da fibromialgia, a hipótese mais aceita sugere que ela esteja relacionada a traumas e estresse emocional, que podem alterar a percepção de dor. A condição exige empatia, acolhimento e cuidados específicos, e as pessoas que vivem com fibromialgia precisam de apoio para melhorar sua qualidade de vida.
Neste Dia Mundial de Conscientização sobre a Fibromialgia, é importante lembrar que, embora a doença não seja visível, ela existe e pode ser debilitante. É fundamental que pacientes, familiares e profissionais de saúde se unam para oferecer o melhor tratamento possível e garantir uma vida mais tranquila para aqueles que enfrentam essa condição.
Confira a notícia completa no Café com Blink:
