TRE-MS adia decisão sobre cassação do mandato da prefeita e vice de Campo Grande

Pedido de cassação do mandato da prefeita de Campo Grande é negado por maioria de votos

Sessão de cassação da chapa Adriane Lopes e Camila Nascimento é adiada pelo TRE-MS

A sessão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) que analisaria o pedido de cassação da chapa vencedora das eleições do ano passado em Campo Grande, formada pela prefeita Adriane Lopes e a vice Camila Nascimento, foi adiada. O motivo foi o pedido de vistas do juiz Márcio de Ávila Martins Filho, que solicitou mais tempo para analisar o processo.

A sessão, realizada na tarde dessa última terça-feira (20) e transmitida ao vivo pelo YouTube, começou com os advogados da acusação, representantes dos partidos PDT e PSDC, apresentando denúncias de compra de votos. Segundo as acusações, 14 testemunhas relataram pagamentos via Pix realizados por Simone Bastos, ex-funcionária do gabinete da prefeita, e pelo Secretário de Articulação Regional Darci Caldo, em troca de votos. Um vídeo com o depoimento de uma dessas testemunhas foi exibido durante a sessão.

Na defesa, o advogado Alexandre Ávalo negou as acusações, argumentando que a votação da prefeita teve uma diferença de 12 mil votos e classificou o pedido de cassação como uma tentativa de desestabilização política.

O procurador eleitoral Luiz Carlos Mantovani reforçou o pedido de cassação, alegando a existência de compra de votos e cooptação religiosa.

Já o relator do caso, juiz Alexandre Antunes da Silva, votou contra a cassação, afirmando que não há provas concretas suficientes para comprovar os crimes eleitorais alegados, e destacou a participação religiosa da prefeita como legítima.

Com o voto do relator, o cenário atual aponta para a possibilidade de que a cassação não ocorra. A decisão final foi adiada para a próxima terça-feira, 27 de maio.

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