O superintendente regional do Trabalho, Alexandre Moraes Canteiro, falou no Café com Blink sobre um problema sério: falta mão de obra em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, só no ano passado ficaram abertas 25 mil vagas de trabalho no estado.
Por outro lado, cresce o número de migrantes em situação vulnerável. São venezuelanos, haitianos, paraguaios e até indígenas em busca de emprego.
Foi daí que nasceu a Sala do Migrante, uma iniciativa da superintendência com várias instituições, como a Federação das Indústrias, Receita e Polícia Federal. A ideia é regularizar documentos, ensinar português e encaminhar essas pessoas para vagas formais.
Em quatro meses, mais de 340 migrantes foram acolhidos e 137 encaminhados ao mercado de trabalho. Um dado que impressiona é a falta de técnicos em áreas como celulose. Segundo Alexandre, há empresas oferecendo até R$ 20 mil de salário, mas não encontram profissionais.
Outro alerta feito na entrevista foi sobre as 3 mil carteiras de trabalho esquecidas na superintendência. Mesmo com a versão digital, o documento físico ainda é necessário em muitos casos, principalmente na hora de pedir aposentadoria.
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