O alistamento militar feminino começa em 1º de janeiro de 2025, com vagas disponíveis nas três Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica. O Ministério da Defesa planeja oferecer 1,5 mil oportunidades iniciais em 28 municípios, distribuídos por 13 estados e o Distrito Federal.
Detalhes sobre o alistamento militar feminino
Entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2025, mulheres que completarem 18 anos terão a chance de se alistar voluntariamente. Essa medida é um marco nas Forças Armadas, já que o alistamento militar estava restrito aos homens até então. Além disso, as novas regras, que foram publicadas em 28 de agosto, possibilitam que as mulheres se voluntariem, e ampliam sua participação nas Forças Armadas.
O alistamento será realizado de duas formas: online ou presencialmente, nas Juntas de Serviço Militar. O processo incluirá uma seleção com entrevista, inspeção de saúde e testes físicos. Além disso, as candidatas também poderão escolher a Força Armada em que desejam servir, com base nas vagas disponíveis e em sua aptidão.
Critérios para o alistamento militar feminino
Para se inscrever, as candidatas precisam atender a dois requisitos principais: residir em um dos municípios contemplados no Plano Geral de Convocação e ter completado 18 anos em 2025 (nascidas em 2007). Além disso, elas devem apresentar alguns documentos essenciais, como:
- Certidão de nascimento ou prova de naturalização
- Comprovante de residência
- Documento oficial com foto (identidade ou carteira de trabalho)
Processo de seleção e incorporação
O recrutamento será realizado em etapas, como alistamento, seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação. Ainda mais a seleção incluirá exames clínicos e laboratoriais, além de testes físicos. Além disso, as candidatas poderão escolher entre as três Forças Armadas, sendo designadas conforme a aptidão e a disponibilidade de vagas.
Ao serem incorporadas, as mulheres ocuparão a graduação de soldado ou marinheiro-recruta, conforme a Força escolhida. Elas terão os mesmos direitos e deveres que os homens, como remuneração, auxílio-alimentação, licença-maternidade e contagem de tempo para aposentadoria. A incorporação ocorrerá em 2026, entre março e agosto, com a possibilidade de prorrogação do serviço por até oito anos, caso o comando e a militar desejem.
Expectativas para o futuro
O Ministério da Defesa planeja expandir o número de mulheres no Serviço Militar Inicial Feminino, com a meta de atingir 20% das vagas oferecidas nas Forças Armadas. Conduto essa iniciativa visa qualificar ainda mais o efetivo, e também promove uma transformação social e ampliando o papel da mulher nas instituições militares.
Cidades com vagas para o alistamento feminino
Para o alistamento de 2025, as candidatas poderão se inscrever nas seguintes cidades:
- Águas Lindas de Goiás (GO)
- Belém (PA)
- Belo Horizonte (MG)
- Brasília (DF)
- Campo Grande (MS)
- Canoas (RS)
- Curitiba (PR)
- Florianópolis (SC)
- Fortaleza (CE)
- Juiz de Fora (MG)
- Porto Alegre (RS)
- Recife (PE)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Salvador (BA)
- São Paulo (SP)
Esses municípios possuem estruturas adequadas, como alojamentos, para receber as novas recrutas. A Defesa realizará ajustes mínimos para garantir o suporte necessário às candidatas.
O papel das mulheres nas Forças Armadas
Atualmente, as Forças Armadas contam com 37 mil mulheres, representando cerca de 10% do efetivo. Elas desempenham funções nas áreas de saúde, ensino e logística, e além disso têm acesso a posições de combate por meio de concursos específicos, como o Colégio Naval, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército e a Escola Preparatória de Cadetes do Ar.