O Brasil está em estado de alerta para a Mpox, com mais de 1.100 casos notificados de janeiro a setembro de 2024, número que já ultrapassa os 853 registrados em todo o ano passado. Entretanto, a situação é bem diferente da de 2022, quando a doença afetou cerca de 10 mil pessoas no país, resultando em 16 mortes.
A Mpox é caracterizada por erupções de pele, como bolhas ou feridas, que cicatrizam sozinhas em cerca de quatro semanas. Os sintomas também incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e gânglios inchados. A transmissão ocorre entre pessoas infectadas, por meio da secreção das bolhas, e também pode ser feita através de objetos contaminados.
Enquanto isso, a África enfrenta uma situação alarmante, com mais de 30 mil casos suspeitos e mais de 800 mortes registradas neste ano. A maioria das vítimas é composta por pessoas em situações de vulnerabilidade social.
No Brasil, todas as mortes até agora ocorreram entre pessoas imunocomprometidas, principalmente aquelas vivendo com HIV/Aids. O controle da doença depende da observação e do isolamento dos pacientes. O Ministério da Saúde recomenda que, ao notar uma ferida suspeita, o indivíduo procure atendimento médico imediatamente e evite compartilhar objetos que possam estar infectados.