CPI do consórcio Guaicurus recebe 470 denúncias em 40 dias
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o consórcio Guaicurus já acumula 470 denúncias em cerca de 40 dias de funcionamento. Mais de 400 destas denúncias foram enviadas anonimamente pelo WhatsApp, número disponibilizado pela Câmara Municipal para que a população participe do processo.
Na última sessão, realizada ontem, o presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), José Mário Antunes, prestou depoimento por mais de três horas. Ele foi questionado sobre o descumprimento do contrato entre o consórcio Guaicurus e a Prefeitura de Campo Grande, bem como a falta de ações da Agereg para garantir o cumprimento das cláusulas ou encerrar o contrato.
Vereadores criticaram duramente a atuação da agência e o histórico de inação, que já dura anos. A vereadora Ana Portela (PL) destacou que o consórcio não apresenta fluxo de caixa há mais de 13 anos, condição essencial para a transparência e prestação de contas. Já o vereador Júnior Coringa (MDB) cobrou eficiência, apontando problemas recorrentes no transporte público, como ônibus quebrados e falta de manutenção.
Durante a sessão, documentos que estavam em posse do presidente da Agereg foram apreendidos pela CPI após ele se recusar a entregá-los voluntariamente. A comissão reafirmou seu compromisso de investigar o uso de recursos públicos e as responsabilidades do consórcio Guaicurus e da Prefeitura de Campo Grande.
Denúncias podem ser enviadas anonimamente pelo WhatsApp (67) 3316-1514, pelo e-mail cpidotransporte@camara.ms.gov.br.
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