O Café com Blink, recebeu o professor Hamilton Germano Pavão, do Instituto de Física da UFMS. Durante a conversa, ele explicou a importância da Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar instalada na universidade e os impactos dos poluentes atmosféricos na saúde e no meio ambiente.
Confira a entrevista completa:
Campo Grande conta agora com uma nova Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar, instalada pela UFMS, que começou a operar em 10 de março de 2021. A estação utiliza analisadores de Material Particulado (PM10 e PM2,5), essenciais para analisar a qualidade do ar e os impactos que os poluentes atmosféricos podem ter na saúde e no meio ambiente.
O material particulado é um dos principais poluentes, e sua presença é avaliada devido aos riscos que representa. De acordo com o professor Hamilton Germano Pavão, do Instituto de Física da UFMS, a instalação da estação é uma iniciativa que visa monitorar a qualidade do ar na região. “A ideia de instalar essa estação é bem antiga. Desde os anos 90, quando iniciei meu doutorado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), sempre mantive em mente expandir as medições para outros gases poluentes”, explica.
Além do monitoramento de poluentes, a estação fornece dados meteorológicos, como direção e velocidade do vento, umidade e temperatura, que são fundamentais para tomadas de decisão na área da saúde. “O objetivo do nosso trabalho é avaliar a qualidade do ar e disponibilizar os dados para a população e órgãos de saúde, para que possam tomar providências quando necessário”, destaca Pavão.
Os poluentes monitorados incluem partículas inaláveis, que podem penetrar profundamente nos pulmões, e gases como ozônio e dióxido de nitrogênio. A iniciativa tem o potencial de contribuir significativamente para a conscientização e a educação ambiental em Campo Grande, além de proporcionar dados valiosos para pesquisas futuras.