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Entrevista: Ricardo Nantes – Inteligência Artificial e humanos: substituição ou potencialização?

Hoje, no Café com Blink (10), recebemos o empreendedor Ricardo Nantes, para discutir como a inteligência artificial (IA) pode ser uma ferramenta para potencializar as capacidades humanas em vez de substituí-las.

Confira a entrevista completa:

Ricardo Nantes, destaca que a inteligência artificial (IA) em alguns casos deve ser vista como uma ameaça, mas também como uma oportunidade de potencializar o trabalho humano. A IA pode processar grandes volumes de dados em um curto espaço de tempo, o que libera os humanos para tarefas mais estratégicas, que envolvem criatividade, empatia e pensamento crítico.

Ricardo reconhece que a automação pode substituir alguns empregos, mas acredita que a chave está na colaboração. Ele enfatiza se bem utilizada, a IA pode trazer avanços significativos em diversas áreas de atuação.

Com a evolução acelerada da tecnologia e da inteligência artificial (IA), muitos se perguntam se a IA irá substituir os humanos em diversas áreas. Com a capacidade de processar grandes volumes de dados e realizar tarefas complexas rapidamente, seria a IA uma ameaça ou uma ferramenta para amplificar nossas capacidades e melhorar o mundo? Vamos explorar essas questões.

A crescente presença da IA

A IA está cada vez mais presente em nosso dia a dia, desde assistentes virtuais até sistemas de reconhecimento facial e análise de dados. Alguns números ilustram isso. Em 2020, havia cerca de 4,8 bilhões de assistentes virtuais em uso, com projeção de 8 bilhões até 2023. A receita global de tecnologia de reconhecimento de voz pode crescer de US$ 1,6 bilhão (2019) para US$ 28,3 bilhões (2026). O mercado global de análise de dados deverá saltar de US$ 40,3 bilhões (2020) para US$ 105,08 bilhões (2027).

IA: Ameaça ao emprego?

Embora a IA traga benefícios, há preocupações sobre o impacto no emprego. Em alguns casos, já se observa substituição humana por IA. Até 1,5 milhão de empregos podem ser eliminados nos EUA até 2026. Cerca de 30% das atividades em 60% das ocupações podem ser automatizadas. Setores como finanças, seguros e transporte podem ver até 40% dos empregos substituídos pela IA nos próximos 15 anos.

Apesar do avanço da IA, ela ainda depende da colaboração com humanos para alcançar seu pleno potencial. A empatia, criatividade e pensamento crítico são características que a IA não substitui. Além disso, o desenvolvimento ético da IA é essencial, considerando privacidade e segurança.

A IA oferece grandes oportunidades, mas também levanta desafios importantes. Seu uso responsável, aliado ao desenvolvimento ético, pode garantir que, ao invés de substituir, a IA potencialize nossas capacidades, beneficiando a sociedade como um todo.

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