A Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos da Câmara Municipal de Campo Grande realizou uma reunião nesta quinta-feira (6) com representantes do Executivo para discutir a operação tapa-buracos em Campo Grande, alvo de críticas da população e de vereadores devido à falta de continuidade dos serviços e aos danos causados pelas fortes chuvas nas últimas semanas.
Participaram do encontro o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Marcelo Miglioli, e o secretário-adjunto de Finanças (Sefin), Isaac José de Araújo. A ausência da titular da pasta, Márcia Hokama, gerou desconforto entre os parlamentares, que buscavam informações sobre o orçamento destinado à manutenção de vias.
O presidente da Comissão, vereador Flávio Cabo Almi, reforçou a necessidade de ações imediatas. “O secretário explicou que Campo Grande passa por dificuldades, mas garantiu que 20% da operação começará agora em novembro e que até dezembro deve haver avanços. A Câmara vai continuar fiscalizando para ver se as máquinas realmente vão estar operando”, afirmou.
Marcelo Miglioli reconheceu os entraves financeiros e afirmou que a Prefeitura trabalha para regularizar os contratos. “Temos sete contratos de manutenção, um para cada região. Assim que resolvermos a parte financeira, todas as empresas estarão em ritmo acelerado”, disse o secretário.
Já o presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto, o Papy, destacou que o Legislativo cumpre seu papel fiscalizador e criticou a falta de informações. “Há muita conversa, mas ação prática é zero. Lamentamos a ausência da secretária Márcia, pois precisamos entender os critérios usados para priorizar pagamentos e o que levou à paralisação do tapa-buracos”, pontuou.
Com isso, os vereadores aprovaram o Requerimento nº 62, de autoria da vereadora Ana Portela, convocando a secretária de Finanças para comparecer à Câmara no dia 18 de novembro, às 9h, para prestar esclarecimentos sobre os recursos destinados às operações de tapa-buracos em Campo Grande e demais obras de manutenção viária.
O documento ressalta que a convocação tem como objetivo garantir transparência e controle fiscal sobre o uso das verbas públicas, assegurando uma gestão eficiente e responsável na infraestrutura urbana.









