Falta de verba social: mais de 20 mil pessoas podem ficar sem atendimento em Campo Grande
A crise que envolve falta de repasses do Fundo de Investimento Social (FIS) ganhou destaque nesta semana, quando vereadores de Campo Grande se reuniram com a secretária de Fazenda, Márcia Hokama, para discutir a retenção de quase R$ 9 milhões destinados a 184 entidades sociais da cidade. A ausência dessa verba pode afetar mais de 20 mil pessoas que dependem desses serviços, que incluem assistência social, saúde, cultura, esporte e lazer.
A Prefeitura justifica a retenção dizendo que o repasse esperado do Estado não foi realizado, mas a vereadora Luiza Ribeiro (PT), que esteve na reunião e é da oposição, refuta essa alegação. Segundo a vereadora, os documentos fiscais apresentados pelo Estado comprovam que os repasses foram feitos corretamente e no prazo. A vereadora Luiza afirmou que não aceita a justificativa da Prefeitura e promete continuar o debate para garantir que a verba seja destinada às entidades.
Em entrevista, Luiza Ribeiro reforçou que a situação é um “prejuízo inaceitável” para a população de Campo Grande, especialmente para crianças que dependem de projetos sociais no contraturno escolar, como aulas de reforço e atividades esportivas, que estão em risco de serem desativados.
A tensão política também se intensificou com o veto da prefeita Adriane Lopes ao projeto que liberaria os recursos. A Câmara Municipal ameaça derrubar o veto caso a Prefeitura não regularize a situação. A comunidade, especialmente as entidades sociais, segue em alerta enquanto o impasse continua, pois muitos projetos essenciais à qualidade de vida da população estão em jogo.
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