Secretaria de Saúde alerta sobre superlotação nas unidades de pronto atendimento em Campo Grande
A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande emitiu um alerta à população sobre a superlotação das unidades de pronto atendimento (UPAs) e dos centros regionais de saúde, que funcionam 24 horas. Segundo a pasta, o número de atendimentos diários dobrou nos últimos dias, passando de cerca de 2.500 para aproximadamente 4.500 a 5.000 pacientes. O aumento é atribuído principalmente às doenças respiratórias, com a expectativa de que novos casos aumentem devido à chegada do frio e à secura, que favorecem a circulação de vírus.
A Secretaria pede que, diante de sintomas leves, a população procure primeiramente as unidades de saúde da família (UBS), e somente em casos graves, como dificuldade para respirar, febre persistente ou sinais como boca roxa em bebês, as pessoas devem procurar os pronto atendimentos.
Larissa Misterian, coordenadora de regulação da Secretaria, reforçou a importância da orientação para que os pacientes busquem a unidade de saúde mais próxima para casos menos graves, evitando sobrecarregar as UPAs. Ela explicou que, além de readequações no espaço das unidades, as equipes especializadas estão visitando as unidades para atender pacientes com necessidade de medicação endovenosa.
A coordenadora também fez um apelo aos pais, lembrando que, em situações de angústia, é natural que busquem a unidade mais próxima, mas que as UBS oferecem menos aglomeração e estão preparadas para atendimentos. Em casos mais graves, a população deve se dirigir às UPAs, que atendem casos de urgência.
A entrevista também tocou em uma questão que segue sem resposta, a construção do Hospital Municipal, que havia sido anunciada como uma prioridade na campanha eleitoral, mas que até agora não teve andamento visível. A falta de informações sobre o andamento da licitação e da obra foi questionada pela coordenadora, que ressaltou a necessidade de mais estrutura para suportar a crescente demanda por atendimentos de saúde em Campo Grande.