Superlotação e falta de estrutura: UPA Coronel Antonino enfrenta caos no atendimento
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Coronel Antonino, em Campo Grande, tem enfrentado uma crise grave de superlotação e falta de insumos básicos. Relatos de pacientes e familiares denunciam a demora extrema no atendimento e a precariedade das condições no local.
Um caso que chamou atenção foi o de uma idosa com princípio de AVC, que, segundo seu neto Gustavo, aguardou mais de 12 horas sentada em uma cadeira sem medicação. “Tem idoso aqui desde as 10h da manhã sem atendimento”, afirmou Gustavo em um vídeo enviado à rádio Blink 102.
Funcionários da unidade também relataram dificuldades, admitindo que o sistema está sobrecarregado. “Infelizmente, senhora, está tudo cheio de paciente, agora a gente não sabe o que faz mais”, desabafou uma funcionária em um vídeo gravado no local.
Além da demora para atendimento médico, pacientes enfrentam a falta de itens básicos como copos descartáveis para água. “O pessoal estava querendo tomar água no bebedouro e só tinha copo de café, e ainda precisavam pedir por um”, relatou um paciente que aguardou quase cinco horas por atendimento.
A crise na saúde pública da cidade se agrava, com relatos de falta de leitos e medicamentos, além da necessidade de suporte da assistência social para moradores de rua que também utilizam o espaço da UPA.
A Prefeitura de Campo Grande e a Secretaria Municipal de Saúde ainda não se manifestaram sobre a situação.