Desocupação em Campo Grande atinge 2,8% e é a segunda menor entre as capitais
Campo Grande obteve uma das melhores taxas de desocupação do Brasil, com 2,8% no terceiro trimestre de 2024, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse índice representa uma queda de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, e coloca Campo Grande na segunda posição entre as capitais, atrás apenas de Cuiabá, que registrou 2,7%.
Em Mato Grosso do Sul, o número de pessoas em idade para trabalhar foi de 2,26 milhões, mantendo-se estável em relação ao ano passado. Desses, 1,49 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,43 milhão estavam empregados e 57 mil desocupados.
A taxa de ocupação no estado chegou a 64,2%, com um leve aumento de 0,8 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior. Em termos de desocupação, o estado teve um índice de 3,8%, o quarto mais baixo do Brasil, atrás de Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%).
No cenário nacional, o Brasil apresentou uma taxa de desocupação de 6,4%, uma queda em relação ao trimestre anterior (6,9%) e ao mesmo período de 2023 (7,7%). No estado, o mercado de trabalho se mantém estável, com 1,06 milhão de empregados, e uma leve variação nos setores, especialmente no setor privado com carteira assinada, que registrou um aumento de 12 mil trabalhadores.
Esses dados destacam a recuperação gradual do mercado de trabalho no estado e no país, refletindo avanços na redução da desocupação e estabilidade na geração de empregos.