Dólar registra maior recuo diário em mais de dois anos e meio

Dólar registra maior queda diária em dois anos e meio, fechando a R$ 5,75

O dólar registrou a maior queda em mais de dois anos e meio, encerrando o dia a R$ 5,75, após dissipar a alta observada no final de fevereiro. O mercado financeiro voltou do feriado de Carnaval com um clima de alívio, marcando uma sessão com resultados notáveis. Embora a bolsa tenha apresentado um pequeno aumento, a cotação do petróleo teve um impacto negativo no mercado de ações.

Dólar encerra o dia com queda significativa

O dólar comercial fechou a quarta-feira (5) cotado a R$ 5,756, com uma desvalorização de R$ 0,16 (-2,71%). Durante todo o pregão, a moeda americana operou em queda, fechando perto da mínima do dia. O recuo reflete sinais de desaceleração da economia dos Estados Unidos, além de medidas comerciais recentemente revisadas pelo presidente Donald Trump.

Maior queda desde 2022

Este foi o maior recuo diário do dólar desde 3 de outubro de 2022, quando a moeda caiu 4,03% no dia seguinte ao primeiro turno das eleições presidenciais. Em 2025, a moeda acumula uma queda de 6,86%.

Ibovespa e petroleiras: um cenário misto

No mercado de ações, o otimismo foi moderado. O índice Ibovespa, da B3, fechou em alta de 0,2%, aos 123.047 pontos. No entanto, o índice foi impactado pela forte queda nas ações das petroleiras globais, especialmente devido à queda no preço do petróleo no mercado internacional.

O preço do barril do tipo Brent caiu 2,36%, fechando a US$ 69,46, após notícias de aumento nos estoques de petróleo nos Estados Unidos e do plano da Opep+ de aumentar a produção a partir de abril.

Impacto nas ações da Petrobras

As ações da Petrobras, as mais negociadas na B3, apresentaram quedas significativas: os papéis ordinários caíram 4,61%, enquanto os papéis preferenciais recuaram 3,65%.

Cenário econômico e as decisões de Trump

Portanto, em relação ao dólar, a desvalorização da moeda reflete, em grande parte, os sinais de desaceleração econômica nos Estados Unidos. Além disso, o anúncio de Donald Trump sobre o adiamento da elevação de tarifas para o México e Canadá, prevista para abril, contribuiu para a queda adicional do dólar no fim da tarde.

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