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Governo descarta volta do horário de verão em 2024, mas pode retomar medida em 2025

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou na tarde desta quarta-feira (16) que o governo federal não irá retomar o horário de verão em 2024. A decisão foi tomada após estudos técnicos e em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o ministro, a proposta de não reinstituir a medida foi feita pelo Ministério de Minas e Energia e foi baseada na análise de que os reservatórios do país estarão abastecidos o suficiente para garantir a geração de energia nas hidrelétricas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) havia apresentado dados que indicavam uma economia de até R$ 400 milhões com a mudança de horário, mas Silveira ressaltou que a medida só seria reavaliada se fosse “imprescindível”.

Desde a suspensão do horário de verão em 2019, a discussão sobre a sua volta ganhou força devido à intensa estiagem que afeta o Brasil, considerada a mais severa nos últimos 74 anos, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). A falta de água nos reservatórios levou o governo a considerar a retomada do horário de verão como uma estratégia para aliviar o consumo de energia.

Historicamente, o horário de verão era aplicado em várias regiões do país, com o intuito de reduzir o consumo de iluminação elétrica. No entanto, a medida foi suspensa após a constatação de mudanças nos hábitos de consumo, que indicavam maior utilização de energia no período da tarde. A última aplicação do horário de verão ocorreu entre novembro de 2018 e fevereiro de 2019.

As discussões sobre a regulamentação do horário de verão continuam, mas, para 2024, a decisão está tomada: não haverá retorno da prática.

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