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Livro digital ou impresso: qual a escolha mais sustentável?

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Foto: Stockphotos

Os dois formatos apresentam suas vantagens e desvantagens, e aqui apresentamos todas elas.

Prós e contras do livro impresso

Desde a invenção da imprensa por Johannes Gutenberg há quase 600 anos, a produção de livros aumentou consideravelmente, resultando em avanços para a humanidade. No entanto, essa produção em massa também teve um custo ambiental significativo, com a derrubada de árvores e emissões de carbono.

Empresas como a Penguin Random House adotaram práticas sustentáveis, como o uso de papel certificado pelo Forest Stewardship Council (FSC), mas o impacto ambiental ainda é considerável, especialmente devido às emissões de CO2 associadas à produção e distribuição dos livros. Ainda que melhorias tenham sido feitas na redução das pegadas de carbono, o impacto ambiental dos livros impressos permanece significativo, considerando a abundância produzida globalmente anualmente.

Prós e contras dos livros digitais

Os e-books oferecem benefícios ambientais ao poupar árvores e reduzir o uso de energia associado à produção de papel. Além disso, sua popularidade crescente, especialmente entre os jovens, sugere um potencial para diminuir o desmatamento.

No entanto, a produção de dispositivos eletrônicos e a necessidade de recarga elétrica ao longo de sua vida útil também têm impactos ambientais. A coexistência de ambos os formatos é provável, e a conscientização sobre o ciclo de vida e os impactos ambientais de cada opção é fundamental.

O que é melhor para o planeta?

Apesar da popularidade dos livros impressos tradicionais ser aproximadamente o dobro da dos digitais, estudos mostram que os livros eletrônicos têm uma pegada de carbono menor, desde que sejam lidos regularmente.

Por exemplo, um estudo de 2017 comparou as emissões de gases do efeito estufa e concluiu que os e-books são mais favoráveis ao clima se pelo menos 15 ou mais livros forem lidos durante o ciclo de vida de três anos dos leitores digitais. No entanto, a leitura ocasional de um ou dois livros por ano em um Kindle não seria suficiente para reduzir significativamente as emissões.

Mas, e se os leitores consumirem livros nos dois formatos?

Muitos leitores ainda preferem os livros impressos, e a coexistência de ambos os formatos é provável. A recomendação é que os consumidores façam escolhas conscientes, comprem apenas os livros que desejam ler e, se possível, reciclem ou doem os livros impressos após o uso.

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