Falta de leitos hospitalares agrava a situação de crianças em Campo Grande
A luta por um leito hospitalar em Campo Grande revela um problema crítico na saúde pública. Meryellen Karoline Guedes, mãe do pequeno Isaac, de apenas nove meses, enfrenta um verdadeiro drama. O bebê, que possui síndrome de Down e é cardiopata, está internado em uma UPA desde a semana passada, aguardando transferência para a Santa Casa, referência em tratamentos cardiológicos infantis.
Isaac, diagnosticado com pneumonia e bronquiolite, necessita urgentemente de cuidados especializados. A mãe já recorreu à Defensoria Pública, que determinou um prazo de 24 horas para a transferência, mas até agora o processo segue sem solução. Segundo Meryellen, o estado de saúde de Isaac exige atenção hospitalar mais avançada, como consta no laudo médico enviado à Secretaria de Saúde.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o bebê está no sistema de regulação e sendo assistido na unidade atual, mas ainda não foi possível garantir a transferência. Atualmente, 127 pacientes adultos e 43 crianças aguardam leitos hospitalares no SUS, com 40 dessas crianças sendo de Campo Grande. O agravamento de casos respiratórios, impulsionado pelas condições climáticas, intensifica ainda mais a crise.
A situação evidencia a insuficiência de leitos e a fragilidade da estrutura hospitalar na capital, especialmente em momentos de alta demanda. Enquanto aguardam uma solução, famílias como a de Isaac enfrentam o desespero e buscam alternativas para garantir o direito à saúde de seus filhos.
Laudo médico confirma necessidade de cuidados especiais para a criança

Nota da Secretaria Municipal de Saúde: A SESAU informa que, atualmente, aguardam na fila de espera por leitos hospitalares 127 pacientes adultos — sendo 98 residentes em Campo Grande e 29 do interior do Estado. Também estão na fila 43 crianças, das quais 40 são de Campo Grande e 3 do interior. Dados do censo hospitalar das 9h do dia 27/05/2025.
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