Mato Grosso do Sul gera mais de 12 mil empregos formais em 2025, com destaque para jovens de 18 a 24 anos
Mato Grosso do Sul encerrou o mês de março com um saldo positivo de 1.114 novos empregos formais, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado recentemente pelo Governo Federal. O Estado foi um dos destaques na região Centro-Oeste, com um total de 12.584 novos postos de trabalho gerados no primeiro trimestre de 2025.
A maior parte dessas vagas foi ocupada por jovens entre 18 e 24 anos, refletindo uma tendência de inclusão de novas gerações no mercado de trabalho formal. Essa movimentação coincide com uma discussão crescente nas redes sociais sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e sua relevância no cenário atual, especialmente entre os jovens.
Enquanto muitos têm questionado a CLT, considerando-a uma “ofensa” entre grupos mais jovens, em vídeos que circulam por WhatsApp, o debate sobre as vantagens e desvantagens da CLT em comparação com o regime de Pessoa Jurídica (PJ) continua a ganhar força. Especialistas e entidades defendem a CLT como uma proteção legal importante para o trabalhador, que garante direitos como férias, 13º salário e jornada de trabalho regulamentada.
Recentemente, o Ministério Público do Trabalho publicou um vídeo em que confronta as condições de trabalho CLT e PJ, destacando as vantagens da formalização do vínculo empregatício, especialmente no que tange a benefícios trabalhistas e a segurança jurídica.
Em meio a essa discussão, a proposta de emenda constitucional que visa acabar com a jornada de trabalho 6×1, que ainda é comum em diversas áreas, ganha relevância. Caso aprovada, a mudança beneficiaria os trabalhadores CLT, mas deixaria os trabalhadores PJ de fora dessa alteração.
A proposta ainda está em trâmite no Congresso, e o debate sobre o futuro da legislação trabalhista segue em aberto. Para os trabalhadores e empregadores, o momento é de reflexão sobre qual modelo garante mais direitos e segurança no mercado de trabalho atual.
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