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O sucesso de “Bebê Rena” influencia o governo britânico a expandir as leis de proteção de privacidade

Foto/Divulgação

Após Richard Gadd (criador e ator da série) afirmar que a trama foi inspirada em um evento real de sua vida, os fãs da série embarcaram em uma busca fervorosa pela verdadeira identidade dos personagens retratados.

Essa busca revelou que Fiona Harvey, uma advogada escocesa, possivelmente serviu de inspiração para a personagem Martha Scott, a perseguidora na trama. Em uma entrevista recente ao apresentador Piers Morgan no YouTube, Harvey admitiu essa conexão, mas também acusou Gadd de distorcer e inventar histórias. Sua declaração provocou uma grande controvérsia.

Harvey expressou sentir-se injustiçada pela representação na série e está considerando processar a Netflix por violação de privacidade, após ter sua identidade exposta.
Especialistas apontam que uma nova legislação britânica poderia reforçar seu caso, permitindo ações judiciais por danos decorrentes da maneira como ela foi retratada na produção.

Além disso, a série trouxe à tona traumas de outra possível vítima da perseguidora. Ao assistir Harvey na televisão, a advogada Laura Wray revelou ter sido alvo de um comportamento doentio por parte dessa mulher.

“Por anos, eu a tinha relegado ao esquecimento. Cada menção a ela reativa o medo. Memórias das coisas que ela fez, algumas de suas ações. É angustiante. Como consegui suportar isso por tanto tempo?”, desabafou Laura ao jornal britânico The Mirror.

Laura conseguiu uma ordem judicial contra Fiona Harvey em 2002, após cinco anos de suposta perseguição, e afirmou sentir que está “revivendo o inferno” com o sucesso de “Bebê Rena”.

Fonte: Terra.