Medicamentos terão reajuste de preços a partir desta segunda-feira (31)

Medicamentos terão reajuste de preços a partir desta segunda-feira (31)
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Medicamentos podem aumentar até 5,06% a partir desta segunda-feira (31)

A partir desta segunda-feira (31), os preços dos medicamentos em todo o Brasil podem sofrer um reajuste de até 5,06%, conforme definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). Esse aumento é calculado com base na inflação acumulada entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025, e servirá como um teto para os reajustes no setor farmacêutico. O índice de 5,06% reflete a variação do IPCA, que é o principal indicador da inflação no país.

De acordo com especialistas, a indústria farmacêutica prevê um reajuste médio de 3,4%, mas os valores podem variar, com alguns medicamentos podendo sofrer aumentos menores, enquanto outros não poderão ultrapassar o limite estipulado. O aumento do preço dos medicamentos é calculado levando em consideração uma série de fatores, incluindo a produtividade da indústria, os custos de produção e distribuição, e a variação da economia brasileira.

Em comparação ao ano passado, o reajuste foi de 4,5%, o que representa uma alta de 0,5 ponto percentual para 2025, principalmente em função das pressões inflacionárias observadas nos últimos meses. O impacto desse aumento será mais sentido pelas famílias que já destinam uma parte significativa do orçamento para medicamentos, principalmente aquelas com idosos ou pessoas com condições de saúde que exigem uso constante de remédios.

A CMED realiza esse cálculo anualmente e, ao estabelecer o teto de reajuste, busca proteger os consumidores contra aumentos abusivos. As empresas farmacêuticas, por sua vez, devem se ajustar aos novos valores, respeitando os limites legais e as regras de concorrência no mercado. O descumprimento desses limites pode resultar em punições severas, com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) monitorando ativamente o cumprimento das normas.

Além disso, é importante destacar que a divulgação do preço máximo ao consumidor deve ser amplamente feita em mídias especializadas e respeitar as diferentes variações tributárias de cada estado. Embora o aumento dos medicamentos não seja automático, ele tem grande impacto no bolso dos brasileiros, especialmente em um cenário de inflação e aumento do custo de vida.

Em Campo Grande, por exemplo, o reajuste nos preços dos medicamentos em abril do ano passado foi significativo, com a inflação de medicamentos subindo de 0,13% para 0,95%. O impacto de uma alta no preço dos remédios pode ser sentido de maneira mais acentuada por famílias de baixa renda ou por aquelas que dependem de medicamentos para tratamentos contínuos, como no caso de doenças crônicas ou de idosos.

Com a mudança, espera-se que o aumento nos preços seja repassado gradualmente para o consumidor, já que as farmácias competem entre si e os estoques podem influenciar na aplicação dos reajustes. No entanto, o impacto para quem precisa de medicamentos diariamente pode ser relevante, e é importante que os consumidores fiquem atentos às novas tabelas de preços.

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