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Seca no rio Paraguai compromete fornecimento de água em cidades do Pantanal

Foto: stockphotos

Seca no Rio Paraguai leva a medidas emergenciais para garantir fornecimento de água em Corumbá, Ladário e Porto Murtinho até janeiro de 2025

A região do Pantanal enfrenta uma situação de seca crítica, o que tem afetado o fornecimento de água nas cidades de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho. A escassez de chuvas na bacia do Rio Paraguai tem comprometido a captação de água, com níveis dos rios que chega a valores historicamente baixos.

A Agência Nacional das Águas (ANA) alertou que a previsão de chuvas para a região, entre outubro e dezembro de 2024, permanece incerta. Esse cenário pode adiar o início da estação chuvosa e impactar negativamente os níveis dos rios. A falta de precipitação prejudica atividades essenciais, como abastecimento de água, navegação e pesca.

Em resposta à situação, o governo estadual e a ANA discutem a criação de medidas de contingência, como a possibilidade de implementar uma taxa extra para cobrir os custos emergenciais relacionados à escassez de água. Essas medidas estão sendo avaliadas para diminuir os efeitos da crise hídrica nas três cidades que dependem do Rio Paraguai para o abastecimento.

Em Corumbá, a Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul, a estatal Sanesul já implantou um sistema especial de captação de água do rio, que funciona desde outubro, para garantir o fornecimento, mesmo com a redução do volume de água. O governo estadual, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semadesc), tem acompanhado a situação de perto e busca soluções para lidar com a prorrogação da escassez hídrica, que foi estendida até janeiro de 2025.

A ANA vai monitorar a situação e novas reuniões serão realizadas para revisar as condições do Pantanal e avaliar a necessidade de medidas mais drásticas. A discussão sobre a possibilidade de uma declaração de emergência ou calamidade devido à seca também está em andamento, com o objetivo de liberar recursos federais para os municípios afetados.

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