A cervejinha, com moderação, que traz felicidade pode ser compreendida no sentido literal. A exemplo da Google, Airbn e Amazon, a Heineken, segunda maior cervejaria em atividade no Brasil, está preocupada com a saúde mental de seus funcionários. A empresa quer verificar como está o ânimo e o grau de felicidade de seus 13 mil colaboradores.

Desde julho, a cervejaria se uniu a um grupo de empresas que querem saber, de fato, se seus funcionários são felizes dentro e fora do trabalho.

Lívia Azevedo, diretora de People & Organization Development da Heineken, afirmou que a pesquisa vai além da análise superficial. “A pesquisa de felicidade aborda os sentimentos e emoções, ou seja, olha para o funcionário de uma maneira mais integral”, disse.

Resultados preliminares indicaram que os funcionários da Heineken têm um índice de 8,5 de felicidade, em um intervalo que vai de 0 a 10. O relato de emoções positivas, por exemplo, é um pouco menor, com um índice de 7,9.

A avaliação parte do conceito criado pela empresa dinamarquesa Woohoo Partnership que, em 2003, desenvolveu uma metodologia para promover a satisfação dos funcionários com a crença do impacto disso para os negócios.

Com o conceito, surgiu a certificação de Chief Happiness Officer (CHO), ou diretor de felicidade, profissional responsável por elaborar estratégias para impulsionar a felicidade nos times.

Segundo dados do Linkedin, mais de 4 mil empresas contrataram um CHO. A criação do cargo também não está descartada na Heineken, que contou com a ajuda da Reconnect Happiness at Work, consultoria de felicidade corporativa, para implementar a pesquisa, além de treinamentos com o time sobre temas como segurança psicológica e psicologia positiva.

Com informações da S A Varejo e do Instagram da revista Exame

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