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Tarifa do transporte coletivo em Campo Grande passa por novo reajuste

Foto: Stockphotos

A tarifa do transporte coletivo em Campo Grande sobe para R$ 4,95

Os moradores de Campo Grande pagarão uma tarifa de R$ 4,95 no transporte coletivo a partir desta sexta-feira (24). O reajuste, aprovado nesta quinta-feira (23), representa um aumento de 20 centavos, equivalente a 3,15% em relação ao valor anterior. Essa decisão segue uma determinação judicial que obrigou a prefeitura a aplicar o novo valor.

A Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) definiu o custo técnico em R$ 6,17, com base nos critérios estabelecidos no contrato. Para aliviar o impacto direto sobre os usuários, a prefeitura subsidia R$ 1,22 por passagem, garantindo que o valor público fique abaixo da tarifa técnica.

Impactos e negociações sobre o reajuste

Durante a reunião de aprovação, os representantes dos órgãos de fiscalização discutiram as condições contratuais, os subsídios e as gratuidades oferecidas. O adjunto da pasta de Regulação, Otávio Figueiró, destacou que o consórcio responsável pelo serviço precisa cumprir todas as cláusulas contratuais. Ele mencionou a substituição de 190 ônibus até 2025 como um dos compromissos exigidos.

Antes dessa decisão, o Consórcio Guaicurus havia solicitado uma tarifa técnica de R$ 7,79. A prefeitura, no entanto, argumentou que esse valor comprometeria os usuários e pressionou por um reajuste mais equilibrado. Desde então, as negociações buscavam um ponto de consenso.

Datas especiais com tarifas reduzidas

Além do reajuste, o município implementará tarifas reduzidas em datas comemorativas. Nesses dias, o valor será de R$ 2, válido apenas para pagamentos com cartões eletrônicos recarregáveis. Entre as datas contempladas estão o Natal, o Ano Novo, o Dia do Trabalho e o aniversário da cidade.

Essa iniciativa tem como objetivo oferecer alternativas mais acessíveis para a população em momentos especiais. Além disso, a prefeitura espera estimular o uso de cartões eletrônicos, facilitando a gestão do transporte público.

Apesar de o contrato prever reajustes anuais em outubro, a prefeitura admitiu que a data nem sempre foi respeitada. A nova gestão busca regularizar esses cronogramas. Contudo, a possibilidade de um segundo reajuste em 2025 parece remota, conforme explicou Figueiró. Ele acredita que medidas como o equilíbrio econômico-financeiro podem evitar aumentos adicionais no mesmo ano.

O aumento na tarifa traz impactos imediatos, mas também reflete o esforço da administração em manter o equilíbrio financeiro do serviço. Com os subsídios mantidos e a renovação da frota em andamento, a prefeitura se compromete a garantir um transporte público mais acessível e eficiente para a população.

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