MS recebe 100 mil doses da vacina contra febre amarela após alerta em SP
O Ministério da Saúde enviou 100 mil doses da vacina contra a febre amarela para Mato Grosso do Sul, como parte de uma estratégia nacional de controle e prevenção da doença. Além disso, esse envio integra um total de 4,6 milhões de doses destinadas a todos os estados brasileiros até o dia 19 de fevereiro. Além disso, em 2024, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribuiu mais de 20 milhões de doses em todo o país.
Até agora, Mato Grosso do Sul não registrou casos confirmados da doença. No entanto, São Paulo está em alerta máximo, já que, em 2025, o estado contabilizou 18 casos confirmados, com 12 óbitos. A maior parte das infecções ocorreu em Campinas, no interior paulista. Para conter a disseminação, o governo estadual iniciou, recentemente, a vacinação ativa na cidade.
Alerta máximo para febre amarela em SP
Em apenas dois meses de 2025, São Paulo já registrou mais mortes por febre amarela do que em todo o ano de 2024, quando houve apenas um caso de infecção e uma morte. Isso evidencia o aumento da gravidade da situação e a necessidade urgente de medidas preventivas.
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, transmitida por mosquitos infectados. O Aedes aegypti é o principal vetor no ciclo urbano, enquanto os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem a doença no ambiente silvestre. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, náuseas, falta de apetite e dores musculares. Além disso, nos casos mais graves, a doença pode levar a complicações, como insuficiência hepática e renal, hemorragias e até a morte.
Portanto, a vacina é a forma mais eficaz de prevenção. Ela está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) durante todo o ano. O Ministério da Saúde recomenda o seguinte esquema vacinal:
- Primeira dose: aos 9 meses de idade;
- Reforço: aos 4 anos de idade;
- Dose única: para crianças que não receberam as duas doses antes dos 5 anos;
- Dose única para adultos: para quem não foi vacinado ou precisa reforçar a imunização (se recebeu apenas uma dose antes dos 5 anos);
- Pessoas a partir de 60 anos: devem consultar um profissional de saúde para avaliar os riscos e benefícios.
Para quem viaja para áreas de risco, a vacina deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes da viagem, especialmente para aqueles que nunca foram vacinados.