Qualidade do ar em Campo Grande atinge o pior nível de poluição em 2024

The flow of cars that drive in the city

Qualidade do ar em campo grande atinge nível crítico em 2024, aponta estudo

O estudo realizado pelo Laboratório de Ciências Atmosféricas da UFMS, em parceria com o Inpe, mostrou que a qualidade do ar em Campo Grande foi a pior desde 2021. Contudo, em 2024, os índices de poluição atingiram níveis alarmantes, com a classificação “péssima” em alguns momentos.

A poluição aumentou principalmente pela fumaça das queimadas, que foi transportada por correntes de ar. Além disso, o clima seco e a falta de ventos no inverno contribuíram para a concentração de poluentes. Gases e partículas nocivas à saúde, como monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, ozônio e partículas inaláveis, se formaram devido a atividades urbanas e industriais.

Os poluentes principais foram:

  • MP10: partículas finas, principalmente de veículos.
  • MP2,5: poeiras inaláveis em suspensão.
  • Dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio.

Esses poluentes têm limites de concentração definidos. Quando ultrapassados, causam danos ao meio ambiente e afetam a saúde pública. Durante 2024, 12 dias foram classificados como “ruins”, 10 como “muito ruins” e o dia 8 de outubro foi considerado “péssimo”. Além disso, setembro foi o mês mais crítico, com o maior número de dias com risco para a saúde.

O estudo destaca a urgência de políticas públicas para combater a poluição e proteger a população.

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