Campo Grande tem a 6ª cesta básica mais cara do país, segundo o Dieese

Campo Grande tem a 6ª cesta básica mais cara do país, segundo o Dieese
Foto: Canva

Cesta básica em Campo Grande custa R$ 777 e segue entre as mais caras do país

O valor da cesta básica em Campo Grande registrou uma leve queda de 0,43% em outubro, mas continua entre as seis mais caras do Brasil. O levantamento, divulgado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em parceria com a Conab, aponta que o custo médio dos produtos essenciais chegou a R$ 777,28.

Mesmo com o recuo mensal, o acumulado dos últimos 12 meses mostra uma alta de 3,49%, enquanto o aumento desde o início do ano é de 0,9%.

Entre os 13 itens avaliados, oito apresentaram redução de preço, com destaque para o arroz (-4,99%), banana (-4,11%), açúcar cristal (-2,86%) e manteiga (-2,73%). Já o preço da batata (11,53%), do tomate (4,06%) e do óleo de soja (2,63%) subiu no mesmo período.

Nos últimos 12 meses, os produtos que mais pesaram no bolso do consumidor foram o café em pó, com alta de 58,87%, o tomate (+32,34%) e o óleo de soja (+26,08%). Por outro lado, houve queda expressiva no valor da batata (-45,76%), arroz (-33,28%) e banana (-18,32%).

O levantamento também indica que o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$ 1.518 precisou dedicar 112 horas e 39 minutos de trabalho para comprar a cesta básica, um leve alívio em relação a setembro. Após o desconto previdenciário, 55,36% da renda líquida foi destinada à alimentação básica.

Segundo o Dieese, a recente estabilidade de preços se deve à boa safra de produtos agrícolas, como arroz e batata. No entanto, a alta no café e no tomate ainda mantém o custo de vida elevado. A previsão é de preços estáveis até o fim do ano, com possíveis reajustes pontuais em itens de origem vegetal e animal.

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