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A volta do vinil

Vinil é a mídia física que mais fatura no Brasil.

No Brasil, as receitas provenientes das vendas de discos de vinil registraram um notável crescimento de 136% em 2023, ultrapassando pela primeira vez o faturamento gerado pelos CDs e DVDs musicais, conforme indicado pelo relatório da Pró-Música. Esse fenômeno, embora represente apenas uma fração das receitas totais da indústria fonográfica em comparação com o streaming, demonstra uma tendência significativa, impulsionada principalmente pelo ressurgimento do vinil, alcançando o seu maior patamar desde 2018.

O faturamento gerado pelas vendas de vinil no país atingiu a marca de R$ 11 milhões em 2023, superando os R$ 5 milhões provenientes dos CDs e os aproximadamente R$ 400 mil dos DVDs musicais. Esse crescimento expressivo das vendas físicas de música contribuiu para um aumento geral de 13% na indústria fonográfica brasileira em 2023, ultrapassando a média mundial de 10%, como indicado pelo site da CNN Brasil. Enquanto 87% das receitas são provenientes das plataformas de streaming, 12% são atribuídos às execuções públicas de faixas.

Globalmente, a indústria fonográfica movimentou US$ 28,6 bilhões em 2023, com a Ásia emergindo como a região de maior consumo de CDs, DVDs e vinis, representando quase metade das receitas do setor. Esse destaque se deve principalmente às vendas de grupos de Kpop, como o Seventeen, que liderou o ranking mundial de álbuns mais vendidos em 2023, como mencionado pela revista Billboard.

Nos Estados Unidos, as vendas de vinis superaram as de CDs em 2022 pela primeira vez desde 1987, conforme divulgado pela Recording Industry Association of America em março de 2023, refletindo uma tendência global de ressurgimento do vinil como formato preferido de mídia física para música. Esse cenário demonstra uma mudança significativa nas preferências dos consumidores e no mercado fonográfico em todo o mundo.

Fonte: Nexo Jornal.