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Campo Grande enfrenta alta de casos de síndrome respiratória entre crianças e idosos

Foto: stockphotos

Crescimento de casos de síndrome respiratória em Campo Grande preocupa especialistas

Campo Grande registra aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com impacto significativo em crianças e adolescentes de até 14 anos e idosos entre 50 e 64 anos. Este crescimento, por envolver dois grupos etários distintos, é considerado incomum e exige atenção para evitar complicações graves e sobrecarga no sistema de saúde.

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Entre as crianças, o principal agente identificado é o rinovírus, responsável por grande parte dos casos. Por outro lado, o vírus da covid-19 predomina entre os idosos. Embora hospitalizações relacionadas a esses vírus apresentem estabilidade ou leve queda em outras regiões, a situação em Campo Grande demonstra a necessidade de ações preventivas específicas.

SRAG: Cuidados essenciais para a população

Para minimizar os impactos, especialistas recomendam o uso de máscaras em locais fechados, sobretudo em situações de aglomeração, como escolas e transporte público. Além disso, a orientação é evitar que crianças e adolescentes frequentem escolas enquanto apresentarem sintomas gripais. Assim, pode-se reduzir a disseminação dos vírus.

Além das medidas comportamentais, a vacinação é fundamental. Manter as doses de vacinas contra a covid-19 e a influenza atualizadas reduz significativamente o risco de complicações graves e contribui para controlar a circulação dos vírus. Portanto, é essencial que os grupos mais vulneráveis busquem os postos de saúde.

Outras capitais também registram aumento de casos de SRAG

Além de Campo Grande, outras capitais, como Boa Vista, Brasília, Cuiabá, Manaus, São Paulo e Vitória, registraram aumento nos casos de SRAG. Por exemplo, em Boa Vista e São Paulo, crianças e adolescentes são os mais afetados. Já em Manaus, idosos acima de 65 anos enfrentam o maior impacto.

Dados recentes reforçam a relevância do rinovírus, que responde por 41,1% das infecções confirmadas, seguido pelo SARS-CoV-2, com 28,2%. Entre os óbitos, 51% tiveram confirmação de vírus respiratórios, com destaque para a covid-19. Portanto, a vigilância e a prevenção seguem como prioridades.

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