Câmara propõe Fundo de Mobilidade para garantir estabilidade no transporte coletivo da Capital
Após a paralisação de duas horas realizada por funcionários do Consórcio Guaicurus na manhã desta quarta-feira (22), a Câmara Municipal de Campo Grande reuniu a Comissão Permanente de Transporte e Trânsito para discutir alternativas que assegurem o funcionamento do transporte público. O encontro, convocado pelo presidente da Casa, vereador Epaminondas Neto (Papy), resultou na proposta de criação do Fundo Municipal de Mobilidade e Trânsito.
A medida pretende garantir previsibilidade nos repasses e um modelo de financiamento permanente para o sistema. Segundo os vereadores, o atraso de quatro meses nos repasses dos passes estudantis pelos professores governos municipal e estadual, estimado em cerca de R$ 9,5 milhões, provocou o atraso nos salários e a paralisação dos trabalhadores.
De acordo com Papy, a Câmara acompanha o caso desde o início e continuará cobrando providências do Executivo. “Queremos um repasse direto e transparente, sem atrasos que prejudiquem o usuário do transporte”, afirmou.
O presidente da Comissão de Transporte, vereador Dr. Lívio, reforçou que o Legislativo não deve se submeter nem ao Consórcio nem à Prefeitura. “Nosso compromisso é com o cidadão, que sofre com a falta de diálogo entre as partes”, disse.
O projeto do Fundo de Mobilidade deve ser apresentado nas próximas semanas e poderá ser formado por recursos provenientes de multas de trânsito, estacionamentos e outras receitas, com o objetivo de garantir estabilidade financeira ao sistema.
Com informações do site da Câmara Municipal de Campo Grande.








