CPI do transporte coletivo de Campo Grande denuncia condições precárias e práticas abusivas

CPI do transporte coletivo de Campo Grande denuncia condições precárias e práticas abusivas
Foto: stockphotos

CPI do transporte coletivo revela problemas graves em Campo Grande

A CPI do Transporte Coletivo de Campo Grande segue expondo irregularidades que superam as expectativas iniciais. Em sua terceira fase, o foco tem sido ouvir ex-funcionários e diretores do Consórcio Guaicurus.

Condições precárias nos ônibus

Em depoimento realizado remotamente, o ex-motorista Weslei Conrado, que atuou no consórcio entre 2022 e 2024, relatou más condições dos veículos, como falta de freios, painéis de velocidade inoperantes e motores sem potência para subir ladeiras. Ele também denunciou problemas como infiltrações nos ônibus durante chuvas e superlotação, que, segundo ele, são tratadas com descaso pelos responsáveis.

Motoristas obrigados a cobrir despesas de passageiros

Outro ponto alarmante foi a prática de cobrar dos motoristas despesas com medicamentos ou tratamentos de passageiros feridos em acidentes ocorridos dentro dos ônibus. Segundo Weslei, essas cobranças são feitas por meio de descontos nos salários dos motoristas.

Próximas investigações

A CPI ouvirá na próxima semana João Rezende, ex-diretor do consórcio, e Robson Luiz Strengari, ex-gerente executivo, em busca de mais esclarecimentos sobre as condições do transporte coletivo na cidade.

A situação levantada pela CPI reforça a necessidade de fiscalização mais rigorosa e intervenção das autoridades competentes, incluindo o Ministério Público do Trabalho e sindicatos representativos.

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