Hoje, no Café com Blink, recebemos o Dr. Pedro Pegolo, um médico com 24 anos de experiência e cirurgião plástico há 18 anos.
Você sabia que a cirurgia plástica pode transformar não apenas a sua aparência, mas também o seu estado emocional? No Café com Blink, exploramos como os procedimentos estéticos e reconstrutivos impactam a saúde mental, revelando mitos e verdades que vão além do bisturi. Acompanhe nossa conversa com o Dr. Pedro Pegolo.
Confira a entrevista completa:
Com mais de 8.000 pacientes operados ao longo de sua carreira, ele já teve uma clínica em São Paulo e atualmente atende exclusivamente em Campo Grande. O Dr. Pegolo também é o fundador do Hospital Santa Marina, que construiu e administrou por 12 anos. Durante esse período, o hospital realizou mais de 70 mil procedimentos cirúrgicos.
Impactos na Saúde Mental
A decisão de realizar uma cirurgia plástica pode ter impactos significativos na saúde mental. É importante considerar tanto os efeitos positivos quanto os negativos.
Cirurgia plástica: Impactos visuais e psicológicos – desvendando mitos e verdades
A cirurgia plástica é uma especialidade médica que combina a busca por melhorias estéticas com a medicina reconstrutiva, desempenhando um papel significativo na vida de muitos pacientes. No entanto, além das transformações visuais que os procedimentos podem proporcionar, é fundamental entender seus impactos na saúde mental e os mitos e verdades que cercam essa área.
O impacto da cirurgia plástica na saúde mental pode ser profundo. Para muitos, a realização de um procedimento estético pode levar a um aumento na autoestima e na confiança, melhorando a qualidade de vida e as interações sociais. Em casos de cirurgia reconstrutiva, como após traumas ou câncer, a restauração da aparência funcional pode trazer um alívio psicológico significativo.
Por outro lado, a cirurgia plástica pode também ter efeitos negativos. Expectativas irreais podem levar a frustrações e insatisfação contínua, mesmo após o procedimento. Pacientes que têm problemas de imagem corporal podem se tornar obcecados por aspectos específicos de sua aparência, o que pode intensificar distúrbios alimentares ou transtornos dismórficos corporais. Além disso, a cirurgia pode, em alguns casos, piorar sintomas depressivos, especialmente se os resultados esperados não forem atingidos ou se houver complicações.
É importante desmistificar alguns conceitos errôneos sobre a cirurgia plástica. Um mito comum é que esses procedimentos são apenas para vaidade. Na realidade, a cirurgia plástica também desempenha um papel vital na medicina reconstrutiva, ajudando a restaurar funções e aparências após traumas e doenças. Outro mito é que todos os procedimentos são perigosos e têm muitas complicações; na verdade, muitos são seguros quando realizados por profissionais qualificados. Os resultados não são sempre imediatos ou permanentes, e alguns procedimentos podem exigir manutenção ao longo do tempo.
A cirurgia plástica também não resolve todos os problemas de autoestima. Embora possa melhorar a aparência e a confiança, questões profundas de autoestima ou problemas psicológicos podem persistir. Por isso, é crucial ter expectativas realistas e considerar a terapia ou o aconselhamento como parte de um processo de transformação. Finalmente, pode ser difícil cancelar um procedimento depois de decidido. Portanto, é essencial tomar decisões bem-informadas e ponderadas antes da cirurgia, discutindo expectativas e motivos com um profissional.
Em suma, a cirurgia plástica oferece oportunidades significativas para melhorar a vida dos pacientes, mas é essencial considerar os impactos psicológicos e desmistificar os mitos associados a ela. Com informações adequadas e expectativas realistas, é possível fazer escolhas informadas e equilibradas para alcançar os melhores resultados possíveis.
