Baixe o App

Escassez hídrica no Rio Paraguai: Governo adota estratégias emergenciais para diminuir os impactos

Foto: stockphotos

Escassez hídrica na bacia do Rio Paraguai é prorrogada até janeiro de 2025

A escassez hídrica na bacia do Rio Paraguai foi oficialmente prorrogada até o final de janeiro de 2025, com a manutenção do decreto de situação crítica. A medida foi anunciada em uma resolução publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (2). A prorrogação permite que as empresas responsáveis pelo saneamento adotem “mecanismos tarifários de contingência” para cobrir custos adicionais gerados pela crise hídrica, além de estabelecer alterações na navegação dos rios da região.

A prorrogação da medida já havia sido antecipada pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Jaime Verruck, na semana passada. A decisão, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), foi tomada com base na análise técnica da manutenção das condições críticas de falta de água na bacia.

A resolução também prevê a fiscalização do uso da água nos corpos hídricos da bacia, que abrange Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de partes da Bolívia e Paraguai. Com a seca que afeta a região desde o início deste ano, o Pantanal, a maior área úmida contínua do mundo, ainda sofre com os impactos da pior estiagem dos últimos 100 anos.

Embora se espere uma estação chuvosa abundante para este período, as condições críticas devem persistir, e podem afetar ainda mais a navegação e os ecossistemas locais. Segundo previsão, a normalização da situação hídrica é esperada para 2026.

A bacia do Rio Paraguai ocupa uma área de 4,3% do território brasileiro, e abrange importantes rios como o Paraguai, Taquari, Cuiabá e Miranda, e está diretamente relacionada à saúde ambiental e à economia de toda a região.

Compartilhe o texto:

Destaques: