Governo de MS corta custeio para evitar aumento de impostos
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, anunciou nesta segunda-feira (5) a assinatura de um decreto de contingenciamento de gastos públicos, justificando que o Estado atravessa um momento delicado do ponto de vista financeiro e orçamentário.
A medida, segundo Riedel, tem como objetivo preservar o equilíbrio fiscal sem aumento de impostos, mantendo a capacidade de investimento em áreas prioritárias como saneamento, pavimentação e infraestrutura escolar. “Tempos difíceis exigem austeridade. Estamos cortando gastos para manter os investimentos e não onerar a população com aumento de impostos”, afirmou o governador em vídeo publicado nas redes sociais.
Apesar da justificativa oficial, áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e cultura poderão sofrer impactos, conforme apontado por reportagem do Campo Grande News. A publicação, assinada pelas jornalistas Ângela Kempfer e Fernanda Palheta, contrasta com o tom mais otimista adotado pela Agência de Notícias do Governo do Estado, que destacou o decreto como uma forma de “ampliar o controle e a qualidade dos gastos”.
Após o anúncio, Riedel seguiu viagem rumo à Ásia, onde visitará países como Japão, Índia e Singapura. O objetivo é atrair novos investimentos para Mato Grosso do Sul e promover o estado internacionalmente. Durante sua ausência, o vice-governador Barbosinha assume como governador em exercício.
Enquanto isso, no cenário internacional, um decreto do ex-presidente Donald Trump segue gerando repercussão: o Brasil será afetado com tarifas de 50% sobre exportações, que entram em vigor nesta quarta-feira (6). A medida foi detalhada em ordem executiva da Casa Branca e é parte de uma nova rodada de taxações. Para os demais países, com exceção da China e do Canadá, as tarifas passam a valer no dia 7 de agosto.
