O Ministério da Saúde anunciou que agora, o Sistema Único de Saúde (SUS) fornecerá o medicamento rivastigmina para pacientes com Parkinson e demência. A medida foi discutida na 11ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes, e promover maior controle dos sintomas e preservação das funções cognitivas.
Com a inclusão da rivastigmina no SUS, estima-se que mais de 33 mil pessoas em todo o Brasil se beneficiarão dessa nova linha de tratamento, que promete ser um avanço significativo no cuidado de doenças neurodegenerativas. O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, atrás apenas do Alzheimer, que já conta com o medicamento na rede pública.
A rivastigmina será oferecida a pacientes com demência associada ao Parkinson, para proporcionar maior independência e conforto no cotidiano. Além disso, o SUS já disponibiliza outros tratamentos, como medicamentos, fisioterapia e até implantes para estimulação cerebral, que visam controlar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Com essa medida, o governo federal reforça seu compromisso com o atendimento de doenças complexas e com a garantia de que mais brasileiros terão acesso a tratamentos essenciais para envelhecer com mais saúde e dignidade.