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Rumo ao alívio? O dólar perde fôlego e o mercado financeiro reage

Foto: stockphotos

Dólar recua para R$ 6,05 e Ibovespa sobe após o PIB registrar crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2024

O dólar comercial encerrou o pregão de terça-feira (3) em queda de 0,21%, cotado a R$ 6,05, após quatro dias consecutivos de alta. Esse movimento foi impulsionado pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que registrou crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2024. No início do dia, a moeda chegou a ser negociada a R$ 6,03, mas teve alta momentânea, e chegou a R$ 6,09 antes de retornar ao valor final.

O índice Ibovespa, da bolsa brasileira, acompanhou a tendência positiva e subiu 0,72%, e alcançou126.139 pontos, após um dia de perdas. O principal dado que movimentou o mercado foi o crescimento do PIB, que, apesar de ter mostrado uma expansão de 0,9% em relação ao trimestre anterior, representou uma desaceleração frente ao aumento de 1,4% observado no segundo trimestre.

O crescimento foi impulsionado pelos setores de Indústria e Serviços, que avançaram 0,6% e 0,9%, respectivamente. Por outro lado, a Agropecuária apresentou uma queda de 0,9%. O Consumo das Famílias subiu 1,5%, e os Investimentos registraram alta de 2,1%.

No cenário externo, o dólar também perdeu força frente a outras moedas globais, o que contribuiu para aliviar as pressões sobre o mercado financeiro brasileiro. A atenção dos investidores agora está voltada para a divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que será divulgado na sexta-feira (6). Este dado será crucial para as futuras decisões do Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária americana, com algumas declarações que sugere a possibilidade de mais cortes nas taxas de juros.

O mercado brasileiro, portanto, monitora as influências externas, especialmente as políticas monetárias globais, para traçar as suas próximas estratégias.

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