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Saiba como escolher a melhor ração para seu pet

O alimento do seu animalzinho deve atender as necessidades nutricionais básicas do pet, mas nem todo animal possui as mesmas necessidades nutricionais

Cães por exemplo, não são carnívoros obrigatórios como gatos. Isso significa que, além da carne, eles conseguem extrair nutrientes de fontes como grãos, frutas e vegetais, e podem ser fontes bastante valiosas de vitaminas minerais e fibras.

Para os doguinhos, uma boa ração deve conter carne, frutas, grãos e vegetais, a diferença vai ser na qualidade dessas matérias primas. Quanto melhor a fonte, melhor a ração e melhor será digerida pelo trato gastrointestinal do animal.

A necessidade diária de um cachorro adulto saudável é de no mínimo 2.62 gramas de proteína de alto valor biológico por kg de peso metabólico ajustado a sua taxa metabólica basal.  Já um filhote necessita de 9.7g a 12.5 gramas de proteína de alto valor biológico por kg de peso metabólico ajustado a sua taxa metabólica basal.

A ração adequada para o seu animal, vai depender do estado nutricional e da saúde geral do seu cão. Mas no geral, rações com subprodutos de origem animal como órgãos, vísceras e outros, são de qualidade inferior às feitas com proteínas musculares e produtos frescos.

Como ler a embalagem da ração?

1) Verifiquem quais são os primeiros cinco ingredientes

  • Carne deve ser sempre o 1º ingrediente da fórmula e deve haver outras duas fontes de proteína de boa qualidade (carnes, ovos) entre os outros quatro primeiro ingredientes. Atenção: farinhafareloproteína isolada são subprodutos da carne e não deveriam ser alimentos para cães (nem ninguém);
  • Gorduras de boa qualidade (que não oxidam nas altas temperaturas utilizadas durante o processamento das rações) devem estar entre os ingredientes da fórmula (exemplo: óleo de coco);
  • Legumes e verduras devem estar entre os cinco primeiros ingredientes da fórmula;
  • Frutas, batata, batata-doce, inhame e afins ricos em carboidratos são aceitáveis apenas para cães saudáveis. Por possuírem muito açúcar, podem predispôr a obesidade, diabetes, resistência insulínica, doenças fúngicas, etc. Cães que possuem as doenças citadas são encorajados a não consumirem alimentos ricos em carboidratos.

2) Lembrem-se que grãos não são alimentos apropriados para carnívoros, além de serem exorbitantemente ricos em carboidratos. Entretanto, pequenas quantidades de arroz e aveia são aceitáveis para cães 100% saudáveis. Nenhuma forma de milho, soja e trigo (integral, moído, óleo, etc.) deve estar presente em um alimento para cães;

3) “Subprodutos” têm esse nome porque possuem qualidade inferior aos produtos de verdade (carne, verdura, legumes, etc.) e não deveriam ser usados como alimentos. Tudo que está na forma de farelo, farinha, proteína isolada, hidrolisado, polpa é subproduto (em geral, desconfie desses nomes compostos esquisitos!);

4) Não é aceitável que uma ração possua os conservantes (antioxidantes) BHT e/ou BHA. Esses produtos têm potencial cancerígeno e, por isso, já foram banidos de vários países;

5) Não vejam com bons olhos os ingredientes cujos nomes você não sabe nem pronunciar e nunca soube que era comida;

Foto: reprodução/Internet

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