100 dias da administração Adriane Lopes: desafios, críticas e promessas para Campo Grande
A administração da prefeita Adriane Lopes completou 100 dias neste segundo mandato, um período marcado por desafios, críticas e promessas. Em entrevistas recentes, a prefeita reconheceu problemas como a falta de medicamentos na rede pública de saúde, atribuída a dificuldades nas licitações e atrasos na entrega pelos fornecedores. Atualmente, 85% dos medicamentos estão sendo fornecidos, número inferior aos 92% registrados no ano passado.
Adriane destacou também medidas adotadas para ajustar a administração, como cortes salariais e de cargos, afirmando que a “arrumação da casa” permitirá avanços futuros. Críticas, no entanto, têm surgido, com acusações de que obras realizadas no ano passado visavam apenas o período eleitoral. A prefeita rebateu, alegando que chuvas torrenciais atrasaram projetos e prometeu intensificar ações como a operação tapa-buracos e o recapeamento das vias durante a estiagem.
Avaliações divergentes
No âmbito político, avaliações sobre os cem dias de gestão são polarizadas. O vereador Beto Avelar, líder da prefeitura na Câmara, considera o período desafiador, mas com avanços, especialmente diante da diminuição da arrecadação municipal. Para ele, a reforma administrativa é uma medida necessária para assegurar o progresso da cidade.
Por outro lado, a vereadora de oposição, Luíza Ribeiro, do PT, classificou os cem dias como uma “continuidade sem novidade”, criticando a manutenção da equipe e a reforma administrativa, que teria gerado paralisia em setores estratégicos. Segundo ela, a saúde piorou, e a prefeitura não acompanhou os esforços do governo federal para impulsionar o crescimento econômico.
Planejamento para o futuro
Nesta sexta-feira, Adriane Lopes reúne o secretariado na Expo Grande para a apresentação de metas para os próximos quatro anos. A prefeita reforçou a necessidade de planejamento estratégico para atender às demandas da população e garantir a execução do programa de governo.
Com a promessa de obras estruturais, melhorias na saúde e maior eficiência administrativa, a gestão segue sob os olhares atentos da população e da oposição, que cobram resultados concretos nos próximos meses.