O Ministério da Saúde divulgou um aumento nos casos de febre oropouche no Brasil, totalizando 5.102 registros desde o início do ano, com a maioria concentrada no Amazonas e em Rondônia.
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A disseminação da doença para outros estados preocupa as autoridades de saúde, que destacam a falta de concentração apenas na região norte.
A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, seguida pelas faixas de 30 a 39, 40 a 49 e 10 a 19 anos. O controle da doença enfrenta desafios, pois não havia um manual específico para orientar a observação clínica da febre oropouche. No entanto, o Ministério da Saúde distribuiu testes de diagnóstico para os laboratórios centrais de saúde pública.
A febre oropouche é transmitida pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, com sintomas semelhantes aos da dengue, como febre, dores musculares e articulares, náuseas e vômitos. No entanto, se diferencia da dengue grave, pois não evolui para quadros graves de hemorragias abdominais.
Embora não haja registros de mortes até o momento, em casos raros, a doença pode afetar o sistema nervoso central, levando a complicações como meningite asséptica e meningoencefalite. A febre oropouche é mais comum em pessoas que viajaram para a região amazônica, e em caso de sintomas, é recomendado procurar uma unidade de saúde para avaliação clínica e laboratorial.
Fonte: Folha de São Paulo.