CPI cria canal de denúncias para investigar transporte público em campo grande

CPI cria canal de denúncias para investigar transporte público em campo grande
Foto: stockphotos

CPI do Consórcio Guaicurus cria ouvidoria para receber denúncias sobre transporte público em Campo Grande

No Café com Blink, falamos sobre a criação do canal de denúncias pela CPI do Consórcio Guaicurus, que vai investigar o transporte público de Campo Grande. Os vereadores Ana Portela e Júnior Coringa participaram da conversa. A vereadora Ana destacou a importância de ouvir a população, enquanto Júnior Coringa falou sobre as melhorias que a comissão busca implementar, como pontualidade e qualidade no serviço. A população pode contribuir enviando denúncias e sugestões para o WhatsApp da CPI.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta na Câmara Municipal de Campo Grande iniciou seus trabalhos nesta segunda-feira, com a criação de um canal de comunicação para receber denúncias sobre o transporte público da Capital. A medida visa garantir a participação da população nas investigações sobre as condições do serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus.

Durante a primeira reunião, foram definidos os primeiros passos da CPI, incluindo o envio de requerimentos a órgãos como a Agetran, Agereg, TCE-MS, MPMS, além do próprio Consórcio Guaicurus. A comissão deu um prazo de 10 dias úteis para que esses órgãos respondam às solicitações, que serão essenciais para as futuras oitivas.

A relatora da CPI, vereadora Ana Portela, destacou a importância de ouvir a população, que enfrentaria diariamente problemas no transporte coletivo, como superlotação e falta de pontualidade. A ouvidoria garante sigilo total para quem enviar queixas, fotos ou vídeos de irregularidades.

O vereador Júnior Coringa, autor da proposta da CPI, ressaltou que o objetivo é garantir a qualidade no serviço, com mais pontualidade e menos superlotação nos ônibus. A população pode enviar denúncias por WhatsApp, no número (67) 3316-1514, ou pelo e-mail cpidotransporte@camara.ms.gov.br. O prazo para enviar informações vai até o fim das investigações, que devem durar cerca de 120 dias.

A CPI se concentra em três áreas principais de investigação: as condições da frota, os detalhes financeiros do contrato entre a prefeitura e o consórcio, e a fiscalização dos órgãos responsáveis pelo transporte.

A comissão também está analisando o impacto das leis que concedem subsídios ao Consórcio Guaicurus e as ações da prefeitura após ajustes no contrato com a empresa, feito em 2020 com o Tribunal de Contas do Estado.

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