Jessica, 22 anos, foi mais uma vítima da indústria de fake news.

Acusada por meio de uma montagem mentirosa que mostrava que ele e um dos maiores influencers do país poderiam estar em um relacionamento, Jessica não resistiu aos inúmeros ataques de ódio que recebeu na internet. Seus apelos desesperados para que cessassem os hates em cima do seu perfil não surtiu efeito. Sofrendo de um quadro grave de depressão, a jovem sucumbiu ao efeito devastador que uma fake news.

O episódio desencadeou debates sobre a necessidade de regulação das plataformas que permitem que conteúdos sem checagem adequada ou profissional circulem livremente pela rede. Muitas vezes conteúdos falsos e mentirosos conseguem grande alcance e impacto quase sem nenhuma verificação ou mediação por parte das empresas donas das plataformas. Como engajamento e permanecia do usuário na rede são a principal fonte de ganho com publicidade, discurso de ódio, cancelamento, violência etc, se propaga rapidamente causando danos, que as vezes como no casso de Jessica, são irreversíveis.

Qual a responsabilidade dos produtores do conteúdo? Quais as responsabilidades de quem divulgou conteudo falso? Quais são as responsabilidades de quem, muitas vezes protegido pelo anonimato, usa de violência, ataques e covardia para atingir uma pessoa?