Polícia Ambiental intensifica monitoramento no pantanal após ataque de onça-pintada
A Polícia Militar Ambiental (PMA) instalou novas câmeras de monitoramento na região do Toro Morto, no Pantanal, para combater crimes ambientais e reforçar a fiscalização, especialmente após a morte trágica do caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, atacado por uma onça-pintada na semana passada.
A medida visa prevenir novos ataques e coibir ações ilegais, como a caça de onças-pintadas, que começou a ser organizada por moradores da região. A prática é considerada crime ambiental e prejudica a preservação da fauna pantaneira. Outra preocupação é a ceva, ato de alimentar os animais, que é proibido por lei. Essa prática faz com que os animais associem humanos à comida, perdendo o medo e aumentando o risco de ataques, como o ocorrido com Jorge Ávalo.
A onça envolvida no ataque foi capturada há cinco dias e está sendo tratada no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande. O animal, um macho de cerca de nove anos, está ativo e se alimenta normalmente, mas exames apontaram alterações no fígado e nos rins, além de gastroenterite e anemia leve.
Como parte das ações de fiscalização, um homem foi preso em Camapuã no último final de semana, acusado de matar duas onças-pardas. Ele responderá por crime ambiental. O caso levanta a preocupação do governo estadual, que busca evitar que a tragédia inicial desencadeie um ciclo de agressões e caça indiscriminada às onças no Pantanal.
O monitoramento intensificado, em parceria com o Instituto Homem Pantaneiro, busca garantir a segurança de moradores, preservar a fauna e conscientizar a população sobre a importância da convivência responsável com os animais da região.
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