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Entrevista: Psicóloga Fernanda Mongelli explica os impactos do projeto da Austrália de banir redes sociais para menores de 16 anos

Hoje (14), o programa Café com Blink recebeu a psicóloga Fernanda Mongelli para discutir os efeitos da proposta da Austrália de proibir o acesso de menores de 16 anos às redes sociais. Durante a entrevista, Fernanda explicou como o uso excessivo das plataformas pode afetar a saúde mental dos adolescentes.

Confira a entrevista ao vivo:

A Austrália está prestes a implementar uma nova legislação que proíbe menores de 16 anos de acessarem redes sociais como Instagram, TikTok e Facebook, como parte de um esforço para proteger a saúde mental da juventude. A proposta foi anunciada pelo primeiro-ministro Anthony Albanese e visa combater o impacto negativo das plataformas digitais na saúde mental de adolescentes. A medida ainda está em discussão, mas promete trazer grandes mudanças no uso das redes sociais no país​

Se a lei for implementada, qualquer pessoa abaixo de 16 anos perderá o acesso a plataformas como Instagram, TikTok, Facebook e X, mesmo que já possuam contas. O objetivo é impedir o uso dessas redes por essa faixa etária, responsabilizando as plataformas por não cumprirem a nova regulamentação. A medida busca oferecer uma proteção adicional à saúde mental dos jovens, que estão cada vez mais expostos a influências negativas online.

A nova lei afetará diversas plataformas populares entre os jovens, incluindo Instagram, TikTok, Facebook, X e YouTube, que terão 12 meses para se adequarem às novas regras. Redes sociais de jogos, como Roblox e Discord, também serão incluídas, além de plataformas de bate-papo como Reddit. As empresas serão responsabilizadas e poderão enfrentar pesadas multas caso descumpram a legislação. Importante destacar que pais ou menores não serão punidos diretamente pela violação da regra, mas as empresas serão pressionadas a garantir o cumprimento da lei.

A psicóloga Fernanda Mongelli, explica que o uso excessivo de redes sociais tem se mostrado prejudicial para a saúde mental dos adolescentes. Ela também destaca que, embora a medida possa oferecer uma proteção imediata, é essencial que haja também um trabalho educativo sobre o uso consciente dessas plataformas. Mongelli observa que, por trás das vantagens de acesso à informação, as redes sociais muitas vezes exacerbam inseguranças, especialmente em uma fase tão delicada da vida, como a adolescência.

A proposta australiana gerou controvérsias, com especialistas divididos sobre a eficácia da medida. Enquanto alguns defendem que a proibição é uma resposta necessária ao aumento de problemas psicológicos, outros alertam para a exclusão de jovens de importantes fontes de informação e interação social. O debate continua em torno da melhor forma de equilibrar os benefícios e os riscos das redes sociais no cotidiano dos adolescentes​

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