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Diagnóstico Precoce do Alzheimer com Exame de Sangue

Pesquisadores têm um passo importante para o diagnóstico precoce de Alzheimer e outras formas de demência. Um novo exame de sangue para diagnóstico precoce do Alzheimer mostra-se capaz de identificar alterações cognitivas antes mesmo dos primeiros sintomas de comprometimento cognitivo.

O papel do PIGF no diagnóstico

A pesquisa concentra-se em uma proteína chamada fator de crescimento placentário (PIGF). Essa substância desempenha um papel crucial na formação dos vasos sanguíneos e pode servir como biomarcador para alterações específicas. O exame identificou mudanças que, até então, só puderam ser detectadas por ressonância magnética.

Com isso, torna-se possível realizar intervenções preventivas muito mais eficazes, reduzindo os efeitos das doenças neurodegenerativas.

Exame de sangue para diagnóstico precoce do Alzheimer: Como o exame funciona

Níveis elevados de PIGF no sangue estimulantes para a entrada de moléculas inflamatórias e fluidos nas tecidos específicos. Esse processo afeta a substância branca do cérebro, o que pode levar ao declínio cognitivo.

O novo exame de sangue detecta essas alterações antes mesmo que lesões mais graves possam ocorrer. Isso é uma vantagem significativa em relação aos métodos tradicionais, como a ressonância magnética, que só identificam os danos em projetos mais avançados.

Por que o diagnóstico precoce é tão importante?

Uma das maiores dificuldades no tratamento do Alzheimer é que, na maioria das vezes, a doença é retardada tardiamente. Com o exame de sangue para diagnóstico precoce do Alzheimer , é possível implementar mudanças no estilo de vida e tratamentos preventivos que retardam a progressão da doença e melhoram a qualidade de vida dos pacientes.

O que vem a seguir?

Os resultados do estudo são promissores, mas os pesquisadores afirmam que mais investigações são possíveis. O próximo passo inclui recrutar novos voluntários, com o objetivo de confirmar a relação causal entre os níveis de PIGF e o comprometimento cognitivo, além de determinar o tempo exato de desenvolvimento dessas alterações.

Com a continuidade das pesquisas, as chances de combater doenças neurodegenerativas de forma mais eficaz aumentam significativamente.

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